sobre o projeto


 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Trânsitos de Leituras
Antologia de Textos Breves em Cartaz
Org.: Érica Zíngano e Flávia Memória
Design gráfico: Sílvia Prudêncio
[http://www.silviaprudencio.com/]




Com a participação de:

Ylo Barroso
Tércia Montenegro
Diana Melo
Lucas de Medeiros Dib
Ayla Andrade
Uirá dos Reis
Mariana Marques
Raphael Barros Alves
Tito de Andréia
Érica Zíngano
Tânia Lima
Nathan Matos
Júlio Lira
Alexandre Barbalho
Eduardo Escarpinelli
Flávia Memória
Ícaro Lira
Ruy Vasconcelos
Márcia Sucupira
Natércia Pontes
Pedro Salgueiro
Webston Moura
Cláudio Portella
Mardônio França
Jorge Pieiro
Leo Mackellene 
Cândido Rolim 
Joice Nunes 
Dércio Braúna 
Eduardo Jorge 
Diego Vinhas 
Virna Teixeira 
Henrique Dídimo

Projeto aprovado pelo Prêmio Edital das Artes - Literatura, Livro e Leitura, programa de incentivo à leitura, promovido pela Secretaria de Cultura de Fortaleza (SECULTFOR), Prefeitura Municipal de Fortaleza.

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .


- Do que se trata o Trânsitos de Leituras? 

O projeto "Trânsitos de Leituras - Antologia de textos breves em cartaz", organizado por Érica Zíngano e Flávia Memória, é um projeto que reúne 33 escritores cearenses em que, cada um, à sua maneira, caminha, escrevendo pelo fio do tempo - mais genérico - que nos habituamos a chamar de "contemporâneo". Aí está: a ideia era menos a de percorrer a estabilidade desses conceitos (cearenses ou contemporâneo ou mesmo antologia) e mais a de tentar criar uma situação em que esses nomes (autores convidados) respondessem às provocações circundantes: cartaz / texto breve / cidade / trânsitos, abrindo espaço para que os próprios textos conversassem (ou desconversassem) entre si, convidando ainda quem passa a entrar na conversa. Ou seja, todo o projeto é um elogio ao movimento e às possibilidades (sempre infinitas) de leitura.

Com a designer portuguesa Sílvia Prudêncio, chegamos à forma de um "puzzle", em que os textos recebidos atravessam páginas, compartilhando espaços incomuns e posições improváveis, fazendo-nos questionar a própria noção de eixo ou centro, jogando com a ideia de livro (brochura) e cartaz. Por mais que o "puzzle" assinale uma planta a ser remontada (uma estrutura aparentemente fechada), ao fragmentarmos a antologia pela cidade, colando-a em partes e re-posicionando as peças (páginas) de outras formas, criando novas posições para os cartazes ao fazermos as colagens, pensamos que acenamos para um espaço de abertura, em que a força (ênfase) dessa partilha do instável (sempre uma nova posição de colagem) é acentuada pela ideia de deslocamento permanente. 


- Quando e de quem partiu essa ideia?


A ideia surgiu quando nós vimos o Edital das Artes, da SECULTFOR, num eixo que privilegiava justamente o incentivo à leitura. Concorremos e fomos selecionadas; e o projeto começou a ser realizado em 2011. Como fomos estudar no exterior e houve algumas quebras (naturais) no processo de trabalho com a primeira equipe de designers que selecionamos, sem falarmos nos atrasos dos repasses das verbas, o projeto levou mais tempo do que o habitual para ser realizado, até porque não queríamos finalizá-lo durante as eleições municipais. Independente do percurso que atravessa o fazer de cada projeto, estamos muito felizes com o resultado e com a possibilidade de realizá-lo.


- O que exatamente vocês expuseram no Salão das Ilusões, durante o lançamento?

Em conjunto com o lançamento da Antologia, a partir dessa zona de abertura e ramificações que o projeto possibilita, como um espaço para a experimentação, Flávia Memória desenhou uma proposta curatorial que apresentou trabalhos em diferentes linguagens e suportes: instalações, desenhos, performances, arquivos sonoros e vídeos. A ideia era não só a de apostar numa proliferação de tons, sons e vozes, mas também a de permitir uma experiência sensorial com a palavra através do espaço, dos diferentes espaços utilizados e novas atmosferas. Foram mais de vinte artistas, inclusive alguns que não estão participando da antologia, mostrando trabalhos ao mesmo tempo dentro e fora do Salão das Ilusões, numa espécie de grande algara-via pública, em que o texto se apresentou como pura reverberação desta mesma partilha do instável.
.
.
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .


matéria sobre o projeto no Jornal O Povo:
[http://www.opovo.com.br/app/opovo/vidaearte/2014/03/18/noticiasjornalvidaearte,3221816/literatura-de-passagem.shtml#.Uygk-kJ3jiE.facebook]


. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

 
para visualizar e/ou baixar os cartazes da antologia:


. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .